Quando
Jesus chorou no túmulo de Lázaro, os judeus disseram: "Veja como ele o amava!" (João 11:36). O que eles
reconheceram neste caso é facilmente observável em todos os milagres de Cristo.
Eles tinham sua fonte em sua amorosa compaixão. Sua mão divina estava sempre
pronta para libertar os aflitos e os oprimidos de seus fardos. "Ele andou por toda parte fazendo o
bem" (Atos 10:38) é uma descrição adequada das grandes obras de
Cristo. Apenas um milagre, o castigo da figueira estéril (Mateus 21:19) parece
ter sido feito com “raiva”, mas mesmo nesse caso, Jesus estava pensando em seus
discípulos e pretendia fortalecer sua fé (versículos 20-22).
Era
natural que esses milagres fossem realizados à favor, ou em nome das pessoas
que acreditavam em Jesus. Os outros não buscaram sua ajuda ou seus milagres com
corações sinceros (Leia Mateus 12:38,39, Lucas 23:8). Jesus tomou conhecimento
da fé (Mateus 9:2), exigiu (Marcos 9:23), alimentou-a através da sua Palavra
(João 5:8,9), e louvou-a onde foi revelado em sua força (Mateus 8:10; 15:28).
Entre os milhares que Jesus alimentou no deserto em duas ocasiões, deveria haver
muitos crentes. A única exceção a esta regra parece ser a cura de Malco, que
certamente não era um crente (Lucas 22:50,51). Nesse caso, o milagre interveio,
para que o curso dos acontecimentos, decretado por Deus, não fossem dificultados
pelo zelo intempestivo de Pedro.
*Tradução livre by Mazinho
Rodrigues.
Fonte
- The book of books : A brief introduction to the Bible - John Schaller.
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