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DEUS E SEUS LIMITES.


A primeira coisa que Deus fez foi criar limites separando a terra do mar e a luz da escuridão, entre as espécies segundo sua espécie, e entre macho e fêmea. Deus escolhendo Israel era sobre limites. A lei no Sinai era sobre limites, marcando a distinção entre Deus e a humanidade e marcando limites que lidam com espiritualidade e adoração, tempo, propriedade, vida e relações. O tabernáculo e o templo eram símbolos da presença de Deus, mas também marcavam limites. Deus estava no meio de seu povo, mas os limites ainda limitavam o acesso. O panteísmo tenta remover os limites entre Deus e sua criação. O misticismo tenta remover os limites entre Deus e o indivíduo. Deus pode ser um conosco, mas Deus não está contido nem identificado com a criação ou com um indivíduo. Deus é um ser distinto que existia antes da criação e pode existir sem a criação. Deus certamente existe separado de qualquer pessoa em particular. Deus não é o que somos, apesar de sermos criados à imagem de Deus, e os humanos nunca podem alcançar ou entender completamente a Deus. A fronteira entre Deus e a humanidade não pode ser vencida do lado humano, mas foi vencida por Jesus Cristo na encarnação.

*Tradução livre by Mazinho Rodrigues.
Fonte: Who God Says You Are: A Christian Understanding of Identity - Klyne R. Snodgrass.

COMO O CRISTIANISMO NOS AJUDA A ENTENDER POR QUE AS COISAS RUINS ACONTECEM?


Muitas das coisas ruins que nos acontecem resultam das ações prejudiciais de outras pessoas ou, às vezes, de nós mesmos. Esses erros podem ser, quando não estamos sobrecarregados emocionalmente, bastante simples de entender, pois se resumem a uma ideia importante: Deus nos deu o livre arbítrio para tomar nossas próprias decisões. Sem essa liberdade, seríamos incapazes de amar verdadeiramente a Deus - ou uns aos outros; nós seríamos simplesmente robôs seguindo comandos.

Então, quando perguntamos como um Deus todo-poderoso pode permitir que outra pessoa nos engane, o problema com essa pergunta é que o poder de Deus não tem nada a ver com isso; essa pessoa nos prejudicou por um ato de livre vontade. Deus poderia, se quisesse, acabar com toda a dor nesta terra agora mesmo. Ele poderia intervir e controlar diretamente as ações, os pensamentos e os sentimentos de todos, a fim de impedir que alguém faça algo que cause danos. Mas imagine o custo: um mundo inteiro cheio de pessoas que se movimentam como fantoches, nunca dizendo ou fazendo nada que não fosse controlado por Ele. Ninguém quer isso. Obviamente, então, dar essa liberdade às pessoas significa que elas às vezes, ou com bastante frequência, fazem coisas que nos causam dor intensa.

*Tradução livre by Mazinho Rodrigues.
Fonte: Short Answers to Big Questions about God, the Bible, and Christianity - Clinton E. Arnold & Jeff Arnold.

CASA PASTORAL OU CASA PRÓPRIA?


Eu tenho aconselhado as igrejas por mais de 30 anos a saírem do negócio da residência paroquial. Eu acho que é muito importante conseguir um pastor que tenha sua própria casa o mais rápido possível por muitas razões:

   1.   Aposentadoria - possuir uma casa na aposentadoria é um ingrediente - chave para o planejamento da aposentadoria;
    2.   Segurança - para sua família, particularmente sua esposa;
3.   Privacidade - eles podem decorar como querem, pois é a sua casa;
4. Longevidade - a família se sente mais apegada à comunidade porque existe um senso de pertencimento mais forte;
5.   Fins tributários - a lei do imposto de renda prevê benefícios generosos para o pastor que está comprando sua própria casa.

*Tradução livre by Mazinho Rodrigues.
Fonte: The Journal of Modern Ministry, Volume 6, Issue 1 - James Rickard.

EVIDÊNCIA INICIAL DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO.


A doutrina da “evidência física inicial” enfatiza que as línguas inspiradas pelo Espírito ocorrem como o sinal audível e visível do batismo no Espírito. Ao longo da história bíblica, as declarações inspiradas pelo Espírito ocorreram. Elas aparecem no Antigo Testamento e no início do Novo Testamento (Lucas 1-4), mas o Livro de Atos registra uma forma especial de discurso inspirado e profético: o falar em línguas. Esta manifestação fez sua primeira aparição no Dia de Pentecostes, iniciando o cumprimento da profecia de Joel de que nos últimos dias o povo de Deus profetizaria.
Como evidência física inicial, a glossolalia manifesta a experiência maior e mais profunda do batismo no Espírito. As línguas são a evidência do fortalecimento pentecostal do Espírito Santo, não o dom em si. O dom é o poder do Espírito que fortalece o compromisso dos crentes com o evangelismo e intensifica o fervor na vida devocional e na adoração. Ser cheio do Espírito não pode ser reduzido a falar em línguas. No entanto, é a evidência de uma maravilhosa experiência fortalecedora que permite ao crente participar de um discurso inspirado pelo Espírito que é profundamente significativo, embora não seja entendido de maneira usual. Seja em linguagem conhecida (Atos 2) ou desconhecida (1 Coríntios 14), é o Espírito que fornece o ímpeto para a expressão. Consequentemente, quando os crentes falam em línguas, seus espíritos oram, contudo o Espírito Santo concede a palavra. Falar em línguas pode ser comparado à ponta visível de um iceberg, que aponta para uma realidade muito maior e mais profunda. Da mesma forma, a manifestação da glossolalia aponta para uma realidade espiritual muito maior, mais profunda.

*Tradução livre by Mazinho Rodrigues.
Fonte: Issues in Contempary Pentecostalism - French L. Arrington.

O PAPEL CENTRAL DA ORAÇÃO NA VIDA DA IGREJA.


A vinda do Espírito Santo sobre os primeiros crentes, como registrado em Atos 2, atraiu uma multidão (cf. Atos 2: 6). Pedro aproveitou a oportunidade para pregar o primeiro sermão evangelístico da história e cerca de três mil pessoas responderam ao convite do evangelho. Esses crentes se uniram para formar uma comunidade marcada por compromissos específicos. Atos 2:42 diz que aqueles que se converteram naquele dia “continuaram firmemente na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e na oração”.

A doutrina dos apóstolos. A palavra grega traduzida como “doutrina” significa “ensino”. Os apóstolos falavam com autoridade, e seu ensino, conforme registrado no Novo Testamento, continua sendo o padrão de crenças e práticas cristãs.

Comunhão. A palavra grega é koinonia. Ele fala do elo comum que une um grupo, bem como expressões desse elo comum. O que os cristãos têm em comum é um relacionamento pessoal com Deus através de Jesus. Este laço comum é expresso no amor e cuidado que os crentes têm uns pelos outros. É significativo que no Novo Testamento a palavra mais comumente usada para descrever a doação cristã é a koinonia.

O partir do pão. Essa referência pode ser a prática de reuniões frequentes e o compartilhamento de refeições pelos cristãos do primeiro século. Muitos tomam isso como uma referência à celebração da Ceia do Senhor, da Eucaristia ou da Comunhão. Parece melhor, no entanto, entender essa frase como uma referência à intimidade que se desenvolveu entre os membros da comunidade cristã. Foi expressado em seu prazer de estar um com o outro.

“E nas orações.” A quarta característica da igreja do primeiro século foi seu compromisso contínuo com a oração. Os crentes se submetiam ao ensinamento autoritário dos apóstolos, estavam unidos em seu compromisso um com o outro, se reuniam diariamente, e oravam quando se encontravam.
Uma igreja cristã verdadeira hoje, será caracterizada por esses mesmos compromissos.

*Tradução livre by Mazinho Rodrigues.
Fonte: Every Prayer and Petition in the Bible - Lawrence O. Richards.