A primeira coisa que Deus fez foi criar limites
separando a terra do mar e a luz da escuridão, entre as espécies
segundo sua espécie, e entre macho e fêmea. Deus escolhendo Israel era sobre
limites. A lei no Sinai era sobre limites, marcando a distinção entre Deus e a
humanidade e marcando limites que lidam com espiritualidade e adoração, tempo,
propriedade, vida e relações. O tabernáculo e o templo eram símbolos da
presença de Deus, mas também marcavam limites. Deus estava no meio de seu povo,
mas os limites ainda limitavam o acesso. O panteísmo tenta remover os limites
entre Deus e sua criação. O misticismo tenta remover os limites entre Deus e o
indivíduo. Deus pode ser um conosco, mas Deus não está contido nem identificado
com a criação ou com um indivíduo. Deus é um ser distinto que existia antes da
criação e pode existir sem a criação. Deus certamente existe separado de
qualquer pessoa em particular. Deus não é o que somos, apesar de sermos criados
à imagem de Deus, e os humanos nunca podem alcançar ou entender completamente a
Deus. A fronteira entre Deus e a humanidade não pode ser vencida do lado
humano, mas foi vencida por Jesus Cristo na encarnação.
*Tradução livre by Mazinho
Rodrigues.
Fonte: Who God Says You Are: A Christian Understanding of Identity - Klyne R.
Snodgrass.