O pentecostal sofre hoje muitos estereótipos, vem
sendo duramente solapado pela teologia da prosperidade e passa por muitas
mudanças. Mas, poderíamos dizer que todas as Igrejas pentecostais concordam em
alguns pressupostos teológicos, que são:
Ser
Pentecostal é falar
em línguas (glossolália) - a maioria
das Igrejas pentecostais históricas sustentam que o fenômeno ocorrido no dia de
Pentecostes, em que a multidão dos crentes reunida falou em uma língua estranha
a eles mesmos e que se repetiu em Atos 10 e 19, pode também ocorrer nos dias de
hoje.
Ser
pentecostal é crer
que os dons carismáticos não cessaram com o encerramento da era apostólica como
sustentaram os contemporâneos de Santo Agostinho.
Ser
pentecostal é
acreditar que, assim como a salvação é uma experiência pessoal e regeneradora,
a capacitação para o exercício ministerial e sacerdotal também é uma
experiência pessoal e que reveste o crente com poder e autoridade vindos de
Deus. O texto de Atos 1.8 tomado por cada crente como uma ordem individual, o
ficar em Jerusalém é visto como parte da disciplina cristã e o ser revestido de
uma condição sine qua non para ir a
todo mundo e pregar o evangelho a toda criatura.
Ser
pentecostal é crer
que os milagres e cura divina também fazem parte da expiação de Cristo na cruz.
O pentecostal crê que o mesmo Jesus que lhes salvou também lhes cura de doenças
e moléstias.
Ser pentecostal é crer na realidade das possessões demoníacas e
que o exorcismo é um exercício ministerial que todo leigo pode exercer.
Logicamente há ênfase, variações e patologias
nessas práticas. Em alguns casos, essas ênfases podem determinar se as Igrejas
são pentecostais clássicas ou neopentecostais. Por exemplo, nas
Igrejas pentecostais clássicas a ênfase fica por conta das línguas e da experiência
do “revestimento de poder” ou batismo no Espírito Santo; enquanto que nas
Igrejas neopentecostais a ênfase não está tanto na busca desse poder, mas na
sua demonstração.
Os
pentecostais creem na
doutrina da inerrância das Escrituras, em geral são pré-tribulacionistas, pós-milenistas e por incrível que pareça são dispensacionalistas.
Fonte: Revista de
Cultura Teológica – Ricardo Gondim.
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