As
teologias do sucesso são mais adequadas à vaidade e ao materialismo dos estilos
de vida norte-americanos. A teologia da autoestima nasceu na cultura pop dos
anos 60 e reagiu contra a teologia da Reforma que ensinava que os homens eram
pecadores e vermes diante de Deus. Em vez disso, o Pelagiano Robert Schuller,
pastor da Igreja Reformada na América na Catedral de Cristal, começou a
"iluminar" o público com pensamentos sobre a necessidade de autoestima.
Sua espinha dorsal teológica foi baseada nos pensamentos de The Power of Positive Thinking (o poder
do Pensamento Positivo) de Norman Vincent Peale. Se você acha que pode, então
você pode. Schuller vê Deus como o Pai de todos os homens, e que as pessoas
simplesmente precisam se lembrar de que Deus é seu Pai para que seu valor e autoestima
cresçam através do pensamento positivo. O pecado é a vilania por detrás da
opressão da humanidade. Schuller rejeita o pecado original, e que o pecado de
Adão teve qualquer efeito sobre a humanidade. Pecado para Schuller é qualquer
pensamento ou ato que roube o homem de sua autoestima. Nascer de novo, então,
significa ir de pensamentos negativos a pensamentos positivos. A igreja é o
epicentro desse pensamento positivo e da reprodução dos positivistas.
A
teologia da prosperidade é a contrapartida da teologia da autoestima. Ela
cresceu a partir das raízes históricas popularizadas no carismátismo americanizado
da cura da fé com Kenneth Hagin e Kenneth Copeland. Charles Finney era um firme
defensor da cura pela fé e esse tipo de ideia de que "a fé sempre obtém o
objeto". O verdadeiro pai da cura da fé é o espiritualista E.W. Kenyon que
usou muitos dos conceitos da Ciência Cristã e os adaptou à linguagem cristã.
Hagin seguiu Kenyon no Evangelho de prosperidade e passou esta tocha para seu
filho, e outros no movimento carismático. A Teologia da Prosperidade também tem
raízes secundarias que eliminam a necessidade de um Salvador baseado na
depravação, e os sermões tornam-se pouco mais do que palestras espirituais para
ter uma vida mais próspera. Isso é visto nas visões teológicas de Joel Osteen.
Há
três fundamentos teológicos na teologia da prosperidade: em primeiro lugar a consciência da promessa
antes que ela possa ser reivindicada, em segundo
lugar, a chave para a prosperidade é a obediência completa, e em terceiro lugar, a reivindicação de
autoridade sobre os recursos que já foram garantidos por Deus. Cristo nos dará
todas as coisas enquanto cremos. Isso inclui a cura, a prosperidade financeira
e o poder da confissão positiva.
*Tradução
livre by Mazinho Rodrigues.
Fonte:
Historical Theology Made Easy By C. Matthew McMahon, Ph.D.
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