Paulo
não tinha medo da morte, não importava viver ou morrer. Se estivesse vivendo,
significava viver em comunhão e a serviço de Cristo; se ele morresse, seria
vantajoso. Paulo fez uma declaração surpreendente: “Morrer é lucro”(Fp. 1:21).
Como pode ser “lucro” morrer? “Lucro” significa “vantagem” e “ganho...” Paulo diz
que: para ele a vida é Cristo, e, portanto, a morte que se realiza nesta vida é
vantagem e lucro. De que maneira? Para Paulo, a morte “não podia de maneira
nenhuma separá-lo de Cristo (veja Romanos 8:38-39), já que na morte o
relacionamento com Ele continuava. A vida que é centrada em Cristo não é
destruída pela morte; só desenvolve-se e enriquece com a morte.” A morte nos
previne de ficar neste mundo cheio de pecados, sofrimentos e doenças. Erwin
Lutzer nos lembra que: “apenas a morte pode nos presentear com a eternidade,
ela [nos leva] até a presença de Deus... Ela pode, temporariamente, tirar
nossos amigos, mas somente para nos apresentar a terra onde não haverá mais
despedidas.”
Que
verdade maravilhosa e abençoadora. O cristão que vive em comunhão com Cristo
transcende a um relacionamento melhor, maravilhoso e mais completo com Ele.
Essa relação é forte e nunca será desfeita. O que me faz lembrar de uma ocasião
quando, ainda como um jovem pastor, falei com um homem idoso, muito bondoso da
Califórnia que visitava, com sua esposa, a igreja na qual eu pregava. Quando o
vi sozinho, perguntei sobre sua esposa e ele respondeu: “Ela foi embora morar
com o Senhor e estou muito feliz porque ela está na presença de Jesus, e quase me
sinto culpado por não estar mais aflito, pois não estou mais lamentando!” Fiquei
assustado com a resposta daquele homem, mas ele tinha a perspectiva bíblica, de
que, na morte, o cristão transcende a um
relacionamento melhor, maravilhoso e mais completo com Cristo.
Fonte:
Paul Enns - Revelação do Céu, p.40-41.
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