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OS REFORMADORES ESCOLHERAM OS LIVROS DA BÍBLIA? OS APÓCRIFOS!


A palavra "apócrifos", em seu significado comum, quer dizer "Livros Apócrifos" e se refere a quatorze livros acrescentados ao Antigo Testamento, considerados como parte do cânon sagrado, especialmente pela Igreja Católica Romana. Os protestantes geralmente não os incluem em sua Bíblia. O termo veio a ter o sentido de "oculto" ou "escondido". A Septuaginta (LXX), tradução do Antigo Testamento em grego, feita entre 280 A.C. e 180 A.C., contém os livros apócrifos.
Jerônimo os incluiu em sua tradução latina do Antigo Testamento, chamada de Vulgata. Esses livros não fazem parte da Bíblia hebraica. Os reformadores são em grande parte responsáveis por eliminar os Apócrifos da Bíblia, por haver neles elementos inconsistentes com a doutrina protestante (por exemplo, doutrinas de oração pelos mortos e intercessão dos santos). Os quatorze livros apócrifos são os seguintes, às vezes dispersos através de todo o Antigo Testamento e outras vezes impressos no seu final: 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, adições ao livro de Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, com a Epístola de Jeremias, a Canção das Três Crianças Santas, a História de Suzana, Bel e o Dragão, A Oração de Manassés, 1 e 2 Macabeus. Embora partes de quase todos os livros do cânon do Antigo Testamento sejam citadas ou referidas diretamente no Novo Testamento, não existe qualquer citação ou referência a nenhum dos livros apócrifos.

Fonte: Guy P. Duffield e Nathaniel M. Van Cleave - Fundamentos da Teologia Pentecostal I. p.12.

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