É salientada em o Novo Testamento.
Jesus,
falando de sua morte e retirada da terra, prometeu aos seus discípulos que
voltaria. Alusões à sua segunda vinda ocorrem frequentemente nos seus ensinos
concernentes ao futuro crescimento e consumação do reino. (Veja-se Mateus 16:27,
28; 26:64; Marcos 13; Lucas 19:12; João 14.) Quando os discípulos, no Monte das
Oliveiras, olharam para o alto, vendo o seu Senhor sumir-se nas alturas, dois
anjos se apresentaram perante eles, lembrando-lhes a sua promessa,
assegurando-lhes que voltaria novamente (Atos 1:10, 11). Os discípulos
aceitaram a promessa e ensinaram o povo a preparar-se e a esperar a sua volta.
(Veja-se I Pedro 1:6, 7; Tiago 5:7; I Tess. 4:15; I João 2:28; Apoc. 1:7.). Vem
a propósito indicar aqui que algumas passagens bíblicas, em geral interpretadas
como referências à vinda pessoal de Cristo, com toda a probabilidade referem-se
a vindas subordinadas ou eventos históricos no crescimento do reino. Tal devia
ter sido a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes e a destruição de
Jerusalém. Esses eventos, em um sentido muito particular, difundiram o reino, e
em toda parte onde o reino é propagado, a glória e o poder de Cristo devem
aumentar sobre a terra. Contudo, em adição a estas passagens, há muitas outras
que ensinam muito claramente a volta pessoal de Cristo.
O tempo não é revelado.
Quando
a volta de Cristo se efetuará, não sabemos. Jesus disse: “Daquele dia ou
daquela hora ninguém sabe, nem os anjos no céu, nem o Filho, senão só o Pai”
(Marcos 13:32 — Trad. Bras.). Bem faremos em ter isto em mente, quando formos
tentados a elaborar uma tabela cronológica referente à segunda vinda de Cristo.
Que ela se dará algum dia, é claramente ensinado. Quando será esse dia é
desconhecido e não se pode saber. Devemos estar sempre na expectativa e prontos
para quando ela se realizar, sem nos aventurarmos a fazer predições. Há uma
passagem no capítulo 20 de Apocalipse que tem dado muito que pensar aos
cristãos. É a profecia referente ao milênio, isto é, um período de mil anos,
durante o qual Satanás será aprisionado e o reino da justiça se estenderá sobre
a terra. O ponto de controvérsia é se Cristo virá antes ou depois do milênio. A
Bíblia não esclarece para nós essa questão. Há passagens que parecem indicar um
tempo e outras que parecem indicar outro. A única conclusão a que podemos
chegar e com a qual todos podemos concordar é que Cristo virá e estabelecerá a
sua supremacia sobre Satanás. À questão de quando será sua vinda, relativamente
ao milênio, não podemos responder positivamente.
Volta externa e visível.
A
volta de Cristo será externa, visível e pessoal. Em Atos 1:11 vemos salientados
tanto o fato como a maneira da sua vinda. Ele “há de vir assim como para o céu
o vistes ir”. Como saiu visivelmente, assim voltará. O apóstolo Paulo disse que
o “Senhor descerá do céu com alarido e com voz de arcanjo, e com a trombeta de
Deus”. E, em Apocalipse 1:7, lemos: “Eis que vem com as nuvens e todo olho o
verá.”.
A atitude do cristão para com a volta de
Cristo.
Deve
ser de expectativa. Como os discípulos esperavam a volta do Senhor durante a
sua geração, assim devemos esperá-la nós. Há duas razões para isto. Uma é que
ninguém sabe quando ele virá, e assim devemos estar sempre prontos para tal tempo.
Pode ocorrer na presente geração e estaria de acordo com toda a Escritura. A
outra razão é que uma atitude de expectação guardar-nos-á mais intimamente
ligados a Cristo e mais atentos no seu serviço. A atitude do cristão deve ser também
de obediência ao Espirito Santo. Não temos que esperar ociosamente pela volta
de Cristo. Temos que estar ocupados no trabalho do reino, em comunhão com o
Espírito, preparando-nos para a sua volta. Há um propósito na sua demora. Esse é
a propagação do reino, a qual terá de ser realizada pelos seguidores de Cristo,
sob a direção do Espirito.
Fonte: Nossas Doutrinas - H.W.
Tribble.
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